canção de baixo, viola baixo. coração e voz ao alto. eles e ela em palco para nós, aqui, puxados pelas orelhas para uma das melhores e maiores alturas.
vontade de dizer muito, muito. caberiam tantas palavras nestes livros e nos lados 'a' e 'b' destes discos, ou até no lado 'c' ou 'd' do álbum duplo da vida. fôssemos nós um álbum duplo e não um single...
what? just what's he doing there? and, with who? with whom is he doing what he's doing? is he, anyway, doing anything? what is there to do or to build? is there anybody to do what has to be done? what's he building in there?
apesar de parecer que há uma mudança de paradigma para o "fácil" que parece ser o encher o telhado de veedeocleeps, garanto que o espírito continua a ser o de um quiosque cheio de imagens, frases soltas, imprecações, pregões e pregos mais pequeninos, parado no tempo e na esquina do bonjardim. por exemplo. pode ser um quiosque noutra esquina. se houver reclamações, como diz o povo, essas coisas não chegam ao céu. os quiosques têm um telhado de água. eu não tenho um quiosque. há que tratá-lo bem.
...e perguntaram a jesus: lá fora, quem bateu à porta foram os jesu. que faço, senhor? e disse jesus: deixai-os entrar, para que encham a nossa festa com os seus sons tristes e assim se mostrem humanos. logo mais os faremos sentir mais que humanos, felizes com o nosso vinho, pedro. e encontraremos um lugar onde estes nossos barulhentos irmãos tristes possam tocar a sua música, unplugged.
declaro aberta uma nova era neste (estava quase a errar e chamar-lhe diário) mensário. a partir desta noite, sim, sempre pela noite, talvez se ouça e veja música. talvez também desapareça um ou dois dias depois. à partida, espero que ele (eu) se porte bem e deixe tudo como fez e está e quis no momento. não é garantido. para já, youtube. depois, rádio. se cthulhu quiser.
saudades daquela estrada. daquela ria, formosa, à nossa esquerda. do sol a pôr-se à nossa esquerda. do dia que recomeçaria se virássemos sempre à esquerda. da ilusão de ficarmos para sempre ali.